Devia saber desde o começo
o que fazia quando chorava
todas as xícaras quebradas
e ideais jogados no tempo
quantas vezes ligou à noite
quanto tempo apostou em nada?
mas sempre foi o ritmo das estocadas
que ditava o pulsar das veias
pequenas faíscas
virando incêndios incontroláveis
e é aí que o dilema habita
na forma voraz de consumo
“o que quer de mim, baby?”
então, a velha pergunta
“o que quer de mim, baby?
pois querem o que não
poderia ser sugado
por nenhuma língua
é mais que isso
é desejar em segredo
a pior dor que se pode causar
desmancha a costura
o homem fora de sincronia
sem eixo e queimando
em seu próprio jogo
tentando achar outro tipo
de ligação interna
Gurias,
ResponderExcluirParabéns pelo blog. É sempre um alento para a alma ver um espaço que congrega desenho e poesia, duas artes tão leves quanto uma pluma e tão precisas quanto o corte de uma espada.
Larissa, teus poemas me atravessaram, eu senti as tuas palavras ecoando em mim. Foi muito intenso.
E Yatap, sem comentários esse coração na mão, tu arte me cativou.
Eu também faço parcerias com escritores,amigos e amigas das Letras que dão significado à minha humilde arte.
Grande abraço e sucesso com o blog. Que vire livro!!!
Lidiane,
ResponderExcluirmuito obrigada por seu comentário, você não sabe como é importante incentivos como o seu...
*e que vire livro!!!
Grande abraço querida Lidy.
Lindo de mais! O desenho e a poesia.
ResponderExcluirBeijos e sucesso pra vcs
Obrigada Thuane,
Excluirmuito bom vê-la aqui :)
obrigada, querida! muito feliz!
ResponderExcluirCombinação perfeita entre texto e imagem.
ResponderExcluirParabéns <3
Beijos
Luizando
Vejo dois corações que transbordam beleza, o da arte e o da poesia.
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